Em 13 de janeiro do ano passado, me animei e criei meu próprio blog. Utilizando como título a expressão “
Livre pensar é só pensar”, emprestada de Millor Fernandes, apresentei o blog como um lugar onde eu faria um download de pensamentos.
Alguns desses pensamentos são antigos. A maior parte não. Vários refletem meu estado de espírito no momento em que os escrevi. Muitos têm a única intenção de contar uma piada ou mostrar algo engraçado que vi ou ouvi. Poucos são realmente sérios.
Nunca tive a pretensão que o blog fosse além disso e se tornasse famoso, que muita gente tem como referência, como alguns dos que eu coloco aí ao lado. Cada um deles tem suas próprias fontes de inspiração e acho divertido ficar passeando e lendo o que os demais têm a dizer.
Existem blogs de diversos tipos. Muitos são escritos por jornalistas ou estudantes, escritores, comentaristas esportivos etc. e são bastante interessantes, pois a maioria permite que os leitores comentem as notícias e o autor responda aos comentários. A maior parte, porém, é de pessoas como eu, que simplesmente gostam de escrever e têm no blog uma forma de publicar seus escritos sem qualquer custo. E olha que alguns coleguinhas fazem tanto sucesso que até conseguem patrocínio.
Conheço pessoalmente a maioria dos que me visitam frequentemente, o que dá a medida do número de meus leitores (algo entre 10 e 20), mas a quantidade não é importante, pois realmente escrevo mais para mim mesmo. Por outro lado, não nego que fico contente quando alguém “de fora” dá uma passada por aqui e deixa um recado. Fico feliz a cada visita que recebo.
São quase 300 postagens, o que dá quase uma por dia. Ao longo desse ano, escrevi (ou colei) um monte de
abobrinhas,
comentários e
curiosidades, comentei sobre
esportes, coloquei meus
cartuns prediletos, minhas impressões sobre
política,
mundo corporativo,
poesia,
viagens,
música,
memórias, e até comecei uma
autobiografia, publicada em capítulos de freqüência desmaseladamente aleatória. E outras coisinhas mais.
O que está escrito, escrito está. Não pretendo mudar nada, nem devido à Reforma Ortográfica.
Feito o balanço, considero-o positivo. Faz-me bem esse novo hobby.
É isso.